RESENHA:
Hoje vou resenhar o livro “Cavaleiro da meia-noite”, escrito
por Diana Palmer e lançamento de janeiro da editora Harlequin.
As obras dessa autora são sempre garantias de bons momentos
de leitura, mesmo que irritantes, e com esse livro o prazer de acompanhar a
história foi ainda maior por conta da forma como ela desenvolveu a
personalidade de seus personagens. Dessa vez o enredo se passa no ano de 1900,
sem mocinha pamonha e mocinho idiota, mas não deixando de lado algumas
características conhecidas.
Primeiro vamos falar de Bernadette, ela é uma jovem rica e
que sofre de asma, isso na época é motivo para muitos preconceitos, o que acaba
fazendo com que ela seja considerada inválida por algumas pessoas. Para piorar
ainda mais a vida da Bernadette, seu pai a considera culpada pela morte da mãe,
pensamento muito absurdo por parte dele já que a mãe dela morreu no parto. Por
falar nesse maldito pai, acredito que esse foi o “ogro” da vez e o que o
mocinho tinha de gentil, ele tinha de ignorante e grosso.
Já Eduardo é um homem misterioso que evita falar sobre
alguns momentos do passado. Ao lado de Bernadette ele forma, inicialmente, uma
amizade repleta de brigas. Algo como amor x ódio, mas diferente do comum, dessa
vez ele não foi idiota como muitos outros protagonistas criados pela autora.
O pai de Bernadette quer que ela se case o quanto antes
possível e para isso oferece inúmeros pretendentes nada razoáveis. Eduardo,
como precisa de dinheiro para reestruturar seu rancho, acaba propondo
casamento, pois como os dois já possuíam certa amizade e ele era apto para as
exigências do pai dela, acabou sendo algo como unir o útil ao agradável.
Como disse no início, eu realmente gostei desse livro. A
protagonista se tornou uma das minhas favoritas da autora junto com a Morie de
“Corações laçados”. É um enredo sem muitas reviravoltas, mas extremamente
fluido e gostoso de ler. A única critica que tenho é para a tradução, como a
história se passa no ano de 1900, existem alguns termos que são diferentes dos
tempos atuais, mas a tradutora não se preocupou em utilizar os termos da época,
o que acabou fazendo com que eu estranhasse em alguns momentos. Espero que da
próxima vez haja uma atenção maior quanto a isso.
Enfim, recomendo para os fãs da autora ou leitores que
gostam de um bom romance histórico (mesmo que a tradução tenha tirado um pouco
da essência do livro).
NOTA: 5/5 – MUITO BOM!
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